Publicado em: 8 de maio de 2024
Ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, concederam entrevista para falar do balanço de 1º ano de governo e anunciar as diretrizes para 2024
“Tudo aquilo que nos propusemos fazer, do ponto de vista de retomada dos programas e das ações de governo, foi feito e materializado. Agora, 2024 é um ano de entregas, será um ano de menos lançamentos e de mais entregas. Início de obras, entregas e inaugurações, com o monitoramento intensivo dos ministérios de tudo que foi planejado e lançado em parceria com os estados e municípios”, afirmou o ministro da Casa Civil, Rui Costa, em entrevista nesta quarta-feira (20), após a última reunião ministerial do ano conduzida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro destacou que, em 2023, o Governo Federal lançou 75 programas e deu início à retomada de políticas públicas necessárias para todo o país. “O país voltou a confiar em si mesmo. Uma pesquisa recente mostra que 74% dos brasileiros sentem orgulho de morar no país, ou seja, a confiança no Brasil melhorou. O desafio para 2024 é seguir nesse ritmo garantindo, junto com a queda das taxas de juros e da inflação, a retomada dos investimentos privados e viabilizar os projetos que irão acelerar a geração de emprego e renda”, avaliou Rui Costa.
Tudo aquilo que nos propusemos fazer, dos programas e das ações de governo, foi feito e materializado. Agora, 2024 é um ano de entregas” – Ministro Rui Costa
Ao resumir o que foi apresentado na reunião, o ministro Paulo Pimenta disse que o balanço foi positivo e que há uma expectativa muito boa para o próximo ano. “O presidente teve a oportunidade de agradecer a todos os ministros e ministras pelo trabalho desenvolvido ao longo desse ano. Nós chegamos ao final do ano com números e índices muito positivos, com a inflação controlada, a menor taxa de desemprego desde 2015 e com o crescimento de 3% da atividade econômica”, detalhou.
Os ministros também citaram a importância das obras do Novo PAC para o crescimento do país e as iniciativas do governo que fizeram o Brasil recuperar seu protagonismo internacional, com atração de novos investimentos e fortalecimento das parcerias comerciais.
“Pé na estrada”
Ao comentar sobre os planos do governo para 2024, Rui Costa afirmou que o presidente Lula quer “colocar o pé na estrada para rodar o Brasil”. De acordo com o ministro, o governo vai ampliar as agendas pelos estados. “O presidente pretende intensificar sua presença pelo país, acompanhar as entregas, olhar o que tem sido feito, e quer também que todos os ministros intensifiquem suas agendas, seja no interior ou pelas capitais”, explicou.
Segundo o ministro, o calendário que está sendo organizado sob a coordenação da Casa Civil vai possibilitar que o presidente passe pelos 27 estados brasileiros até o final do primeiro semestre.
Última reunião
Na abertura da reunião, o presidente Lula comentou sobre a retomada das políticas sociais importantes, os bons números da economia e a aprovação de leis importantes no Congresso. “Em janeiro de 2023, poucas pessoas no mundo acreditavam que a gente pudesse chegar no final do ano do jeito que estamos chegando. Estamos chegando numa situação muito boa, numa situação excepcional se a gente levar em conta a realidade que encontramos nesse país”, afirmou o presidente.
Nos números gerais da economia, o Brasil termina o ano com crescimento estimado de 3%, de volta ao grupo das dez principais economias, segundo estimativa do Fundo Monetário Internacional, com inflação nos últimos 12 meses dentro da meta estipulada, saldo de quase 2 milhões de empregos formais no ano. Além disso, foi alcançado número recorde de brasileiros trabalhando com carteira assinada, segundo dados de outubro do Novo Caged.
“O que está acontecendo hoje é um pouco daquilo que foi plantado, aquilo que a gente dizia desde o começo. Para você ter uma boa governança, você precisa ter credibilidade, você precisa ter estabilidade política, estabilidade jurídica, estabilidade social, e você tem que ter uma coisa chamada previsibilidade. Ninguém quer enganar ninguém. A gente quer um país que dê certo para todos”, afirmou o presidente.