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Setembro Amarelo: HEC realiza roda de conversa sobre suicídio e saúde mental


Publicado em: 10 de setembro de 2019


 

O médico psiquiatra Gabriel Cedraz destacou a importância da atividade.

Foi realizada na terça-feira (10) uma roda de conversa no Hospital Estadual da Criança (Hec), com o tema ‘Diálogos sobre suicídio e saúde mental, porque viver vale a pena’. A ação foi voltada para os colaboradores da unidade, como parte da programação do Setembro Amarelo, que visa conscientizar a população sobre o suicídio.

O médico psiquiatra Gabriel Cedraz destacou a importância da atividade. “Isso é importante não só para o hospital, mas também para a cidade de Feira, e o país, pois estamos vivendo uma epidemia no que tange a essa questão do suicídio, e a faixa etária que está mais aumentando, é entre 10 e 19 anos. Nós estamos alertando as pessoas para que a gente possa superar o estigma que está existindo, quanto à questão da doença mental, que está quase sempre por trás das tentativas de suicídio ou dos casos já consumados”, afirmou.

Ele ressaltou ainda que é preciso observar os sinais de alerta do suicídio como depressão, isolamento, crianças e adolescentes que ficam se cortando, que falam em morrer. “A saúde mental precisa ainda melhorar bastante pra que a população possa ter acesso aos cuidados, sobretudo psiquiátricos e psicoterapêuticos. Então uma pessoa com esse risco a gente tem que encaminhar para tratamento, além da gente acolher.”

Paulo Souza, que é voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV), falou sobre o trabalho da entidade no acolhimento de pessoas que sofrem de diversos tipos problemas emocionais e psicológicos.

“Nós viemos mostrar a importância da escuta, do acolhimento. No posto de Feira, estamos na Rua Senador Quintino, 713, Olhos D’Água. Lá fazemos o atendimento através do telefone 188. Esse telefone é gratuito, e funciona 24 horas, gratuito. A pessoa pode ligar de fixo ou móvel e tem o atendimento presencial. A pessoa que sentir e quiser ir lá no horário comercial fazemos esse acolhimento”.

De acordo com ele, existem várias maneiras da população ajudar. “Você pode ser um voluntário. Através do www.cvv.org.br, a pessoa faz um cadastro e assim que tivermos uma nova turma de formação entraremos em contato. A comunidade pode ajudar também com recursos. Hoje o posto de Feira e todos os outros postos do Brasil são todos mantidos por nós, tudo é rateado entre os colaboradores”, explicou.

 

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