Publicado em: 6 de março de 2018
Foto: Agência Senado
Jornal GGN – Pesquisa CNI/MDA divulgada nesta terça (6) mostra que mesmo após a condenação sem segunda instância no caso triplex, Lula segue liderando o cenário para a eleição presidencial deste ano.
O petista aparece com 33,4% das intenções de voto na pesquisa estimulada, seguido do deputado Jair Bolsonaro (PSC), que marcou 16,8%, e Marina Silva (Rede), com 7,8%. Se a eleição fosse hoje, Geraldo Alckmin (PSDB) teria 6,4% e Ciro Gomes (PDT), 4,3%. Já os senadores Álvaro Dias (Podemos) e Fernando Collor (PTC) marcariam 3,3% e 1,2%, respectivamente. Michel Temer ficaria com 0,9%, seguido por Manuela D´Ávila (PCdoB), com 0,7%, e Rodrigo Maia (DEM-RJ) com 0,6%. Henrique Meirelles (PSD) não foi incluído na pesquisa.
No segundo turno, em 14 cenários testados, Lula venceria qualquer candidato. Ele teria 44,5% dos votos se disputasse contra Alckmin, que angariaria 22,5%. Com Bolsonaro, Lula atingiria 44,1% ante 25,8% do parlamentar.
Sem Lula, é Bolsonaro quem lidera todos os cenários pesquisados para o primeiro turno. Ele aparece com uma média de 20% das intenções de votos em 3 cenários onde o PT troca Lula por Fernando Haddad. Já Marina seria a principal adversária de Bolsonaro, com 13,9% das intenções de voto. Sem Lula, Alckmin ficaria com 8,7% e Ciro, com 8,1%. Temer, Maia e outros não chegam a 2%.
No segundo turno sem Lula, Bolsonaro bateria os adversários por marquem pequena. Contra Alckmin, o placar seria 26,7% para o deputado contra 24,3% do tucano. Contra Marina, 27,7% para Bolsonaro e 26,6% para a ex-senadora.
PESQUISA ESPONTÂNEA
O estudo ainda aponta que Lula é o candidato mais citado na sondagem espontânea (quando o entrevistado é incitado a dizer em quem votaria, sem ser apresentado a uma lista prévia). O petista teria 18,6% das intenções de voto, ante 12,3% de Bolsonaro. Ciro surge com 1,7% e Alckmin, com 1,4%. Segundo o levantamento, 20,4% disseram que votariam em branco e 39,7% aparecem como indecisos.
CONDENAÇÃO
A despeito do desempenho, 52,1% dos entrevistados concordaram com a condenação de Lula em segunda instância, ante 37,6% que acreditam que ele deveria ter sido absolvido.
Para 52,5%, o petista não deveria disputar as eleições e 43,3% acham que ele deveria ter esse direito.
INFLUÊNCIA
Se Lula foi inviabilizado eleitoralmente, 54,2% afirmam que não votariam no nome indicado por ele. Outros 26,4% disseram que votariam dependendo do candidato e 16,4%, votariam em qualquer sugerido.
A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas entre 28 de fevereiro a 3 de março. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O índice de confiança é de 95%.