Publicado em: 13 de agosto de 2020
A pré-candidatura da deputada federal Dayane Pimentel (PSL) a prefeitura de Feira de Santana está mantida e, segundo ela, não há possibilidade de recuo. Nesta quinta-feira (13), a parlamentar foi questionada sobre encontros políticos com outros pré-candidatos e se isso indicaria negociação de apoio a eles, mas negou.
“A minha pré-candidatura está posta. Vamos ofertar mais uma opção para a nossa população. Se me perguntar: ‘mas não seria muito cedo para você que está começando?’ Não. Nunca é cedo para fazer o bem, nunca é cedo para fazer uma política boa, uma política de prestação de serviço, que é o que tenho mostrado”, afirmou.
Recentemente, Dayane participou de reunião em Salvador com o radialista e ex-deputado estadual Carlos Geilson (Podemos), que também vai disputar o comando do executivo municipal, e o deputado Targino Machado (DEM), que já declarou apoio a ele. Na divulgação sobre o encontro, a assessoria informou as conversas foram no sentido de construir “um caminho único”, mas Dayane disse que não há chance de abrir mão do projeto pessoal, para apoiar outro nome. Ela também foi questionada sobre possível sondagem do ex-prefeito José Ronaldo (DEM), para puxá-la para o grupo político do prefeito Colbert Martins (MDB), e ressaltou que não há pretensão alguma da sua parte nesse sentido.
“Tenho as minhas críticas à gestão municipal atual, mas respeito a posição dos meus amigos moradores de Feira de Santana. Obviamente que o apoio do PSL é um apoio que qualquer chapa gostaria de ter. Temos um bom tempo de televisão e rádio e isso já enche os olhos de muita gente (…) Estou aberta a dialogar com forças políticas, ainda que muitas vezes eu discorde delas. Vou lá mostrar a minha ideia e tentar convencer essas pessoas. Respeito o ex-prefeito José Ronaldo, estou aberta a ouvi-lo, sua experiência contribui com a minha forma de fazer política, posso estar avaliando, mas eu tenho as minhas propostas, projetos e são com eles que eu irei caminhar”, acrescentou.
Dayane também negou a existência de convite para que aceitasse ser vice na chapa de Geilson e disse que tanto o radialista quanto Targino Macha respeitam muito o posicionamento dela. Mas apesar de não cogitar união de chapa no primeiro turno, a parlamentar deixou clara que há união contra a permanência do governo atual. “Cada um segue com seu projeto, tentando fazer uma outra política em Feira de Santana”.
Segundo Turno
As articulações entre os dois pré-candidatos, entretanto, evidenciam a estratégia de levar a disputa para o segundo turno e o mais votado ter apoio do outro. Mas, sobre esse assunto, Dayane desconversa: “Não necessariamente. Acredito que o apoio do PSL seria muito bem vindo para qualquer chapa, não só para a chapa do amigo Geilson, mas eles entendem que a minha posição já está tomada, que esse é o direcionamento que o PSL Feira de Santana vai tomar, e que já que não vai juntar, é uma boa estratégia, não a nível de segundo turno, mas a nível partidário, a nível de mostrar para a população que tem mais uma opção”.