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EUA querem imunizar 100 milhões de pessoas contra a Covid-19 até março; enfermeira de Nova York foi primeira a ser vacinada


Publicado em: 14 de dezembro de 2020


 

Os Estados Unidos esperam imunizar 100 milhões de pessoas, contra a Covid-19, até o final de março. A afirmação partiu de Moncef Slaoui, chefe da Operação Warp Speed, responsável pelo programa de vacinação estadunidense para a doença.

A primeira vacina, produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, foi autorizada para uso emergencial, pelos órgãos reguladores federais dos EUA, na noite da última sexta-feira (11), após mostrar 95% eficaz na prevenção da doença, em testes clínicos de larga escala.

De acordo com a Agência Brasil, Slaoui disse que os Estados Unidos pretendem disponibilizar 40 milhões de doses do imunizante até o fim de 2020. O plano inclui não apenas a vacina da Pfizer, mas também a da empresa de biotecnologia Moderna Inc., que deve ser autorizada, em caráter emergencial, ainda esta semana.

Ele ressaltou que entre 50 e 80 milhões de doses serão distribuídos em janeiro. A expectativa para fevereiro, segundo o chefe Warp Speed, é a liberação da mesma quantidade de doses. Para imunizar totalmente uma pessoa, a vacina da Pfizer requer a aplicação de duas doses. “Estamos trabalhando com a Pfizer para continuar a ajudá-los e apoiá-los a atingir o objetivo de nos fornecer mais 100 milhões de doses no segundo trimestre de 2021”, destacou.

PRIMEIRA PESSOA IMUNIZADA – O país deu início, hoje (14), à campanha de vacinação contra o novo coronavírus. Os profissionais de saúde que atuam na linha de frente e os idosos residentes em casas de repouso integram o grupo prioritário, nesta fase inicial de imunização.

A primeira pessoa vacinada com o imunizante da Pfizer/BioNTech, nos Estados Unidos, é uma mulher. Trata-se de Sandra Lindsay, enfermeira que tratou alguns dos pacientes mais graves acometidos pela Covid-19, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Nova York.

De acordo com o portal Terra, ela recebeu a primeira dose da vacina no Long Island Jewish Medical Center, no bairro do Queens, epicentro inicial da pandemia em solo norte-americano. O evento marcou o esforço para controlar o vírus no país. Por isso foi aplaudido durante uma transmissão ao vivo, que contou com a participação do governador de Nova York, Andrew Cuomo.

Sandra Lindsay disse que não sentiu nada anormal e que se encontrava bem. “Sinto-me esperançosa, hoje, aliviada. Sinto que a cura está chegando. Espero que isso marque o início do fim de uma época muito dolorosa da nossa história. Quero instilar a confiança pública de que a vacina é segura, declarou.

Ainda segundo o Terra, logo após, o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu, no Twitter: “Primeira vacina aplicada. Parabéns, EUA! Parabéns, MUNDO!”

Os primeiros lotes da vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 deixaram a fábrica da empresa, em Portage, Michigan, nos Estados Unidos, na manhã deste domingo (13), 11 meses após os Estados Unidos documentarem as primeiras infecções por Covid-19. O país já tem 16.286.343 casos da doença e contabiliza 299.489 óbitos.