- Crédito da Foto: Reuters/Ludovic Marin - Publicado em: 17 de junho de 2022
Em visita conjunta à Kiev, capital da Ucrânia, nesta quinta-feira (16), o presidente francês, Emmanuel Macron; o chanceler alemão, Olaf Scholz; e o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, prometeram apoio contra a Rússia. Os líderes europeus organizaram a viagem para conversar pessoalmente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyi, e discutir o futuro do país, que está sob ataque desde o dia 24 de fevereiro.
Ao chegar ao país, Macron disse que a visita é um momento importante. Ele também mandou uma mensagem de união para o povo ucraniano. No entendimento do presidente francês, crimes de guerra foram cometidos em Irpin, na província de Kiev. É uma cidade heroica, marcada pelo estigma da barbárie, lamentou.
Em março, Irpin foi alvo de intensos bombardeios, bem como a cidade de Bucha. O premier italiano garantiu que tudo o que os russos destruíram será recuperado. Destruíram jardins de infância, parques infantis. Vamos reconstruir tudo, assegurou Draghi.
Olaf Scholz, por sua vez, salientou que a Alemanha ajudará a Ucrânia a resistir à ofensiva russa pelo tempo que for preciso. Queremos assegurar que estamos organizando ajuda financeira, humanitária, mas também na questão de armamento, disse , em entrevista à RTP de Portugal.
Conforme a Reuters, horas após a chegada dos líderes europeus ao território ucraniano, a Rússia anunciou a reabertura do corredor humanitário de Severodonetsk, em especial para os civis presos na fábrica de Azot. A Organização das Nações Unidas (ONU) informou que cerca de 500 pessoas estão detidas no local, em condições precárias.