- Crédito da Foto: SAUL LOEB/AFP - Publicado em: 15 de novembro de 2022
Os presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, defenderam, nesta segunda-feira, 14, em Bali, uma política para evitar que a rivalidade vire um conflito, durante a primeira reunião presencial entre os dois como líderes das duas maiores potências mundiais.
Depois de vários anos de tensão, os dois governantes, sorridentes, apertaram as mãos no início do encontro na ilha indonésia, sede a partir de terça-feira , 15, do encontro de cúpula de líderes do G20, que deve ser marcada pelas tensões associadas à guerra na Ucrânia.
“Temos que encontrar o caminho correto para as relações”, afirmou Xi Jinping, antes de declarar que o mundo está em uma “encruzilhada” e expressar o desejo de que China e Estados Unidos “administrem de forma adequada” a situação.
Biden se comprometeu a “manter as linhas de comunicação abertas” e a “administrar as diferenças para evitar que a concorrência vire um conflito”.
As mensagens conciliadoras contrastam com as múltiplas disputas registradas entre as duas potências nos últimos anos: guerra comercial, origem da pandemia de Covid, direitos humanos na China, o status de Taiwan.
Antes do encontro, a delegação americana afirmou que o objetivo final era estabelecer “salvaguardas” e esclarecer as “regras” da rivalidade.
A mensagem de Pequim foi similar: manter “as divergências sob controle” e promover “uma cooperação benéfica”, segundo uma porta-voz da diplomacia.
Sob o comando de Xi Jinping, que conquistou em outubro um histórico terceiro mandato para governar o país, a China adotou uma política externa mais assertiva para mudar a ordem mundial liderada pelos Estados Unidos.
Em Washington, embora sem a retórica agressiva de seu antecessor Donald Trump que iniciou uma guerra comercial com a China, Biden mostrou firmeza diante de Pequim, em particular a respeito de Taiwan.
A delegação americana deseja convencer Pequim a pelo menos controlar a Coreia do Norte, após os vários lançamentos de mísseis neste ano e os temores de um teste nuclear.
Por AFP