Em meio às críticas, o petista citou as contratações feitas pela Codevasf

Durante a assinatura de protocolos de intenção com grandes empresas das áreas de alimentos, eletrodomésticos e energia, que querem se instalar ou ampliar seus empreendimentos na Bahia, na terça-feira (22), o governador Rui Costa (PT) realizou um balanço da sua gestão.

Conforme o governador, desde que assumiu o Palácio de Ondina, ele adotou a filosofia de “instituir o controle de gastos públicos”, o que, segundo ele, ocasionou em uma economia de R$ 9 bilhões em redução de custeio.

“Em contrapartida, nós fizemos o maior investimento da história da Bahia em educação, em saúde pública, em estradas, isso é qualidade do gasto. É você enxugar o que seria o custeio de um gasto que não transformaria em algo estruturante para projetar o futuro das pessoas. Você economiza isso e aplica em um instrumento de transformação da vida do ser humano, como escolas de qualidade”, destacou.

Ainda durante o discurso, Rui criticou o atual governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) por “torrar dinheiro público” nos últimos anos. Em meio às críticas, o petista citou as contratações feitas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional, conhecida como “estatal do Centrão” por ser utilizada para repassar verba para parlamentares, mecanismo conhecido como ‘orçamento secreto’.

“A Codevasf não fazia nada de desenvolvimento regional, apenas colocava pedras em calçamentos e um asfalto que derrete em 15 dias, nas cidades, em busca de respaldo eleitoral pra quem controlava essas companhias e essas empresas, ou seus aliados políticos.[…] A pergunta que se coloca é em que esse recurso melhorou a qualidade de vida dessas pessoas? Qual foi o desenvolvimento regional que esse gasto, mesmo que dentro do orçamento, provocou? Qual foi a geração de renda que esses investimentos levaram às regiões mais pobres? Nada”, completou Rui.

Flávia Requião / Mattheus Miranda

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