Nos últimos meses, os caças-bombardeiros do Ocidente lançaram investidas contra zonas civis das províncias de Hasaka e Deir Ezzor, de acordo com denúncias de organizações humanitárias.
Outro ataque com artefatos explosivos da aviação ocidental matou 12 pessoas na última sexta-feira na aldeia Hidaj, na própria Hasaka, situada a 600 quilômetros ao nordeste de Damasco, documentaram diversas fontes.
Entre os mortos encontravam-se membros de uma mesma família, incluídas duas mulheres e seus filhos.
Dias antes da violenta ação, as forças da chamada Coalizão mataram outros oito civis, entre eles três crianças, em um bairro da província de Deir Ezzor, localizada a 300 quilômetros ao norte de Damasco.
Dados fornecidos pela Organização de Jornalistas Independentes Airwars revelam que desde 2014 os Estados Unidos realizaram cerca de 15 mil ataques aéreos em território sírio, que provocaram milhares de vítimas fatais e feridos neste país meso-oriental.
Em reiteradas ocasiões, o governo de Damasco denunciou na Organização das Nações Unidas que as tropas estadunidenses e seus aliados ocidentais entraram e permanecem de forma ilegal em solo sírio, o que viola a soberania deste país e as leis do direito internacional.