Publicado em: 8 de janeiro de 2018
Os resultados desta encuesta têm sido publicados nos primeiros dias de janeiro após que o Congresso argentino aprovou no passado 19 de dezembro com 128 votos a favor, 116 na contramão e 2 abstenções uma controvertida reforma previsional no meio de protestos de agrupamentos sociais, políticas e sindicatos, que a consideram inconstitucional.
Segundo o estudo, Macri contava com o 71 por cento de aprovação em 2015, enquanto teve uma forte queda de 48 por cento de aceitação em 2016.
Não obstante, atualmente, o mandatário argentino tem a pior posição: sua imagem de aprovação caiu ao 44 por cento, assinala a pesquisa.
O estudo explica que a queda de popularidade de Macri se deve à recente reforma social aplicada por seu Governo, que supõe o recorte de pensões, o aumento da tarifa de transporte público e o reajuste do orçamento do ano 2018.
O Governo de Macri tem enfrentado, durante os últimos dois anos, contínuos protestos em rejeição contra suas polêmicas medidas: demissões em massa de trabalhadores, aumento nas tarifas dos serviços públicos, uma inflação que ronda 40 por cento, etc.
Na quinta-feira, milhares de argentinos participaram em uma mobilização em Buenos Aires, a capital, contra as demissões de trabalhadores que tem efetuado o Governo de Macri em diferentes entidades públicos que segundo os dados da Associação de Trabalhadores do Estado (ATE) são 1200 pessoas desde o passado dezembro.
Pars Today