Jens Stoltenberg também afirmou que o bloco deve continuar a fortalecer as Forças Armadas ucranianas e que o foco continua sendo garantir que a Ucrânia vença a guerra.

O secretário-geral da Otan disse na sexta-feira (21) que todos os integrantes do grupo concordaram que a Ucrânia irá, um dia, se juntar à aliança.

Jens Stoltenberg reforçou que o foco continua sendo garantir que a Ucrânia vença a guerra.

“Não sabemos quando este conflito vai terminar, mas sabemos que a agressão russa é um modelo tóxico que deve ser interrompido”, disse o secretário-geral da aliança militar do Ocidente.

Ele também afirmou que o bloco deve continuar a sustentar as Forças Armadas ucranianas. A afirmação de Stoltenberg irritou Moscou e surpreendeu o governo da Hungria, que faz parte do bloco militar. “O quê?”, publicou em uma rede social o primeiro-ministro Viktor Orbán, sugerindo que não está de acordo com a entrada de Kiev na Otan.

Também na sexta (21), Alemanha, Polônia e Ucrânia assinaram um acordo para criar um centro de manutenção para os tanques Leopard, usados pelos ucranianos.

O ministro da Defesa alemão disse que não é o momento certo para falar sobre a adesão da Ucrânia à aliança militar. Um passo que, segundo Boris Pistorius, precisa ser cuidadosamente ponderado, uma decisão a ser tomada com a mente fria.

O Kremlin respondeu que a política do grupo militar justifica a intervenção russa na Ucrânia.

“A Otan é um bloco agressivo, que ameaça a segurança da Rússia e pretende engolir a Ucrânia em sua aliança”, disse Dmitry Peskov, o porta-voz de Vladimir Putin, presidente russo.

Em território russo, foi dia de constrangimento para as autoridades militares. Um caça russo bombardeou acidentalmente a cidade de Belgorod. O fogo amigo danificou carros, prédios e feriu pessoas.