- Crédito da Foto: Jerônimo Gonzalez/MJSP - Publicado em: 26 de abril de 2023
Medida faz parte do processo de renovação da pasta determinada pelo presidente Lula, diz pasta.
O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, exonerou na quarta-feira (26) três dos quatro secretários nacionais que atuavam na pasta e mais 26 servidores, informou em nota o ministério (veja lista ao final).
“A medida faz parte do processo de renovação da pasta determinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, diz a pasta.
O GSI é responsável pela segurança do presidente e do patrimônio da Presidência da República.
Na segunda (24), Cappelli afirmou a jornalistas que Lula determinou que o processo de renovação dos servidores do órgão deveria ser acelerado e que 35% do quadro já havia sido renovado.
“Há uma determinação do presidente da República para que a gente acelere a renovação dos quadros funcionais”, disse.
Imagens
O interino foi nomeado na última quarta (19) para substituir o então chefe do GSI, Gonçalves Dias, que pediu demissão após a divulgação de um vídeo em que ele aparece circulando entre extremistas que invadiram o Palácio do Planalto.
Outros funcionários do GSI aparecem em meio aos invasores, conversando. Um deles oferece água para os extremistas. Há também momentos em que agentes do GSI orientam os invasores a deixar o palácio.
O agora ex-chefe do GSI disse que estava no local para retirar os invasores de lá.
Entre os exonerados, dois prestaram depoimento à Polícia Federal sobre o caso no domingo (23): Alexandre Santos de Amorim, coordenador de Avaliação de Riscos do GSI, e André Luiz Garcia Furtado, coordenador-geral de Segurança de Instalações do GSI (saiba mais).
Sindicância
Ainda na entrevista, Ricardo Cappelli disse que trabalha para antecipar o resultado de uma sindicância aberta na pasta para apurar a participação de servidores nas invasões às sedes dos Três Poderes. O prazo final é 30 de maio. “Estamos trabalhando para antecipar”, disse.
Veja a seguir a lista dos exonerados:
Por Pedro Henrique Gomes, g1 — Brasília