- Crédito da Foto: Lula Marques/Agência Brasil - Publicado em: 12 de agosto de 2023
Militares estão envolvidos no inquérito de milícias digitais, que apuram ameaças voltadas ao Supremo Tribunal Federal (STF)
A operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF), que investiga suposto esquema de venda de joias e presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ampliou para 18 o número de oficiais que estão sendo investigados pela instituição.
Os militares que começaram a serem investigados na sexta-feira (11) ocupavam cargos durante a antiga gestão e estão envolvidos no inquérito de milícias digitais, que apuram ameaças voltadas ao Supremo Tribunal Federal (STF), assim como no esquema para entrada de joias sauditas. O ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o tenente Osmar Crivelatti são suspeitos por crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
O ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também está sendo investigado. Ele é considerado peça central no caso das joias trazidas de maneira irregular ao Brasil, já que ele tentou entrar no território nacional sem informar à Receita Federal que trazia as pedras preciosas. A PF investiga o militar por possível crime de descaminho e peculato.
Saúde
O Ministério da Saúde foi a pasta militarizada onde mais irregularidades foram identificadas pelas autoridades. No relatório da CPI da Covid, nove militares que faziam parte da equipe tiveram pedido de indiciamento.
O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (PL), foi acusado de crimes como de epidemia com resultado morte, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade.