Bahia, 23 de outubro de 2024 às 12:34 - Escolha o idioma:

Brasil atinge marca de 1,6 mil mortes por dengue, em 2024


- Crédito da Foto: AdobeStock - Publicado em: 8 de maio de 2024


O Brasil alcançou a marca de 1.601 óbitos por dengue confirmados em 2024. Outras 2 mil mortes seguem em investigação e podem ter sido causadas pela arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Até esta sexta-feira (19), portanto, foram contabilizadas 3,6 mil mortes confirmadas ou suspeitas, conforme dados do painel de casos do Ministério da Saúde (MS).

De acordo com a Agência Brasil, o número de mortes confirmadas é 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a batalha contra a dengue. A diferença entre os casos ainda em investigação de 2023 e 2024 supera os 1.707%. Do ano passado, apenas 114 ocorrências seguem sendo investigadas.

Em relação aos casos prováveis da doença, os números chegam a 3,535 milhões em 2024 contra 1,649 milhão em 2023, o que equivale a um aumento de 114%. Já o coeficiente de incidência de casos por 100 mil habitantes cresceu de 773 em 2023 para 1.741 casos prováveis para cada 100 mil brasileiros em 2024.

As mulheres, diz o Ministério da Saúde, são as mais afetadas pela doença, representando 55% das ocorrências prováveis, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos, com 358 mil mulheres dessa faixa etária atingidas contra 299 mil homens.

Conforme a Agência Brasil, apesar do aumento expressivo no número de casos e óbitos, a letalidade da doença em relação ao total de casos apresentou uma leve redução. De uma letalidade de 4,83% em casos graves em 2023 para 4,35% em 2024. Além disso, a letalidade dos casos prováveis passou de 0,07% para 0,05%, no mesmo período.

ESTADOS MAIS ATINGIDOS – Proporcionalmente, as unidades da federação que registram uma situação mais grave da doença são: Distrito Federal (7,9 mil x 100 mil); Minas Gerais (5,3 mil x 100 mil); Paraná (3,0 mil x 100 mil); Espírito Santo (2,9 mil x 100 mil); Goiás (2,5 mil x 100 mil); Santa Catarina (2,0 mil x 100 mil); São Paulo (1,8 mil x 100 mil); e Rio de Janeiro (1,3 mil x 100 mil). O índice é calculado por casos prováveis a cada 100 mil habitantes (coeficiente de incidência).

Já as unidades federativas com os melhores índices de incidência, são: Roraima (36 casos x 100 mil); Ceará (96 casos x 100 mil); Maranhão (128 casos x 100 mil); Sergipe (137 casos x 100 mil) e Alagoas (152 casos x 100 mil).