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Brasil reduz em 30% a insegurança alimentar, mas 20 milhões de pessoas ainda enfrentam a falta de comida na mesa


- Crédito da Foto: Divulgação - Publicado em: 1 de junho de 2024


“A alimentação digna não é apenas uma questão de sobrevivência, mas também está diretamente ligada à saúde, à educação e ao desenvolvimento humano. Pessoas que não têm acesso a alimentos nutritivos e suficientes, estão privadas de ter uma qualidade de vida melhor”, aponta Alcione Pereira, CEO e fundadora da Connecting Food – primeira foodtech brasileira de impacto social especializada em conectar alimentos que seriam descartados por empresas a Organizações da Sociedade Civil.
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A insegurança alimentar engloba não apenas a fome, mas também a dificuldade de acesso constante e confiável a alimentos nutritivos e adequados para sustentar uma vida saudável e ativa. O Governo Federal informou que, para chegar à redução desses números, foi realizado um conjunto de ações, como aumento de renda e de proteção social, além do incentivo à produção e ao consumo de alimentos adequados e saudáveis. Por isso, é fundamental que governo, setores públicos e privados e a sociedade como um todo estejam cada vez mais engajados na busca das soluções para erradicar a fome.

O desperdício de alimentos e a fome

A fome e o desperdício alimentar seguem sendo um paradoxo da sociedade atual. Somente no Brasil, segundo relatório divulgado em 2024 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o mundo desperdiça mais de 1 bilhão de refeições por dia.
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A ONU ainda estima que, do total de alimentos que são produzidos a nível global para consumo humano, cerca 17% se perca entre a colheita e as prateleiras dos supermercados anualmente, quantidade que poderia alimentar 1 bilhão de pessoas no mundo.
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“É imprescindível refletirmos sobre a importância do direito básico à alimentação digna e sobre a necessidade de promover ações efetivas para combater a fome no Brasil, como fortalecer as políticas de segurança alimentar, promover ações de incentivo à agricultura familiar, reduzir as desigualdades sociais e, sobretudo, combater o desperdício. É responsabilidade de toda a sociedade se unir para garantir que todos possam viver com dignidade, respeito e acesso a uma alimentação saudável e adequada. Somente com esforços conjuntos e políticas públicas efetivas é que poderemos caminhar em direção a um país mais igualitário e solidário”, reforça Alcione.

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