- Crédito da Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil - Publicado em: 17 de julho de 2024
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços fez questão de esclarecer os números e defender as decisões tomadas pelo governo
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, defendeu o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, depois que memes relacionando o nome de Haddad com a alta de impostos tomaram conta das redes sociais. Alckmin fez questão de esclarecer os números e defender as decisões tomadas pelo governo.
“Se pegarmos a carga tributária de 2022 para 2023, ela não aumentou, pode até dar uma conferida, acho até que caiu”, disse Alckmin em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 16. Na fala, o ministro fez questão de buscar os dados na internet para esclarecer.
Segundo ele, a carga tributária bruta foi de 32,44% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023, ante 33,07% em 2022. “Ela não só não aumentou como caiu”, pontuou. Na avaliação de Alckmin, a reforma tributária simplifica impostos, desonera exportação e investimento. Segundo ele, não há aumento de impostos na reforma, mas uma simplificação.
Diante das últimas medidas tomadas por Haddad, o ministro passou a receber um novo apelido nas redes sociais: Taxadd. As críticas se intensificaram nos últimos dias, com a aprovação da regulamentação da reforma tributária na Câmara e a chamada “taxa das blusinhas”.