Publicado em: 7 de novembro de 2024
“No relatório, apontamos a descoberta de fraude na saúde de Feira. Um desvio de R$ 200 mil, envolvendo os nomes deste secretário à época, juntamente com seu colega Denilton Brito (então secretário de Governo)”, disse o parlamentar, que exerceu o cargo de relator do órgão investigativo. Conforme Ivamberg, o ex-dirigente da saúde tenta o chamado Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) junto ao MPF, no intuito de devolver o dinheiro e prestar serviços à comunidade.
Especificamente em relação a Marcelo Britto, o relatório da CPI, cuja cópia também foi enviada à Polícia Federal (PF), indicou inexistência de prestação de serviço de consultoria na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Queimadinha. Na questão, frisou o parlamentar, ficou caracterizado o desvio de aproximadamente R$ 244 mil, uma vez que não se conseguiu comprovação efetiva do serviço pela empresa GSM, da qual Marcelo seria o “suposto” responsável.
O vereador celebrou o fato como “fruto das investigações da CPI” e disse desejar ver ocorrer o mesmo em outras situações. “Como este, muitos outros desvios são feitos no município. Se o que foi desviado aqui, fosse devolvido, a saúde iria ficar excelente”, afirmou, destacando que a Operação “Pityocampa”, realizada pela PF no município, acusou desvio de R$ 100 milhões, também na área de saúde: “É muito dinheiro. Gostaríamos que todos tivessem a hombridade e devolvessem”.