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Secretário explica por que profissionais da prefeitura não foram convocados para as obras de requalificação do centro da cidade


Publicado em: 3 de março de 2019


Ele também informou que alguns viadutos de Feira de Santana serão duplicados, a exemplo o da Nóide Cerqueira.

Alguns vereadores criticaram a prefeitura de Feira de Santana, na Câmara Municipal, por ter contratado, por R$ 7 milhões,  uma empresa de engenharia para acompanhar o projeto para a requalificação do centro comercial. Em entrevista ao Acorda Cidade, na manhã desta sexta-feira (1º), o secretário Municipal de Planejamento Carlos Brito respondeu as críticas.

Ele explicou que os engenheiros contratados pelo município são qualificados para a execução de qualquer projeto, mas que pelo fato de ser um projeto grande, que requer profissionais especialistas em diversas áreas, a prefeitura optou pela contratação de uma empresa. Além disso, ele informou que os engenheiros do município atendem a diversas demandas, como liberação de alvará de funcionamento, alvará de construção, além de outros procedimentos administrativos, que não podem ficar parados.

“Ninguém desconhece a qualidade da equipe de engenheiros de Feira de Santana. Eles não executaram esse projeto porque é grande e não vamos desprender uma equipe que efetivamente está trabalhando em outras atividades. Para fazer projetos grandes teríamos que parar a prefeitura por quando tempo? Não é falta de capacidade da equipe”, afirmou explicando em diversas obras de Salvador, por exemplo, foram executadas por profissionais que mão fazem parte do quadro da prefeitura.

De acordo com o secretário Carlos Brito, existem na prefeitura de Feira duas estruturas, a de projeto que está na secretária de Planejamento e a de estrutura de fiscalização e análise de demanda de terceiro, que são os projetos para construção de casas e pra reforma, que está na responsabilidade da secretaria de Desenvolvimento Urbano. Ele destacou que atrás dos grandes projetos, tem aqueles outros menores que são chamados complementares.

“Essa obra de requalificação é um conjunto e temos que ter uma empresa com estrutura para responder aos questionamentos e as necessidades. A prefeitura de Feira não tem um engenheiro elétrico, não tem um que faça drenagem e esse projeto tem essas demandas. A empresa contratada vai fazer tudo isso. A gente não pode brincar com dinheiro público. Se a gente der um serviço grande para a equipe da prefeitura, o projeto demora de sair. E os juros do dinheiro público? Não estamos jogando dinheiro fora e sim pensando em uma Feira do futuro para depois não enfrentar o caos”, afirmou ao Acorda Cidade.

Duplicação de viadutos

O secretário municipal de Planejamento, Carlos Brito, informou ainda que alguns viadutos de Feira de Santana serão duplicados, a exemplo o da Nóide Cerqueira. O viaduto da Avenida Fraga Maia está em avaliação. Ele respondeu a algumas críticas com relação as duplicações dos viadutos.

“Tem 10 anos que os viadutos foram feitos e foram pensados após uma pesquisa de tráfego naquela região. Há uma necessidade de duplicação em função de uma demanda que explodiu em determinadas regiões, como a da Nóide. Este viaduto não será o primeiro no mundo a ser ampliado. Quando fizemos alguns viadutos de Feira, a exemplo do da Ayrton Senna, disseram que era um viaduto do nada para lugar nenhum, mas a cidade cresceu”, disse.

Segundo Carlos Brito, após a escolha da empresa para realizar o projeto, que está no processo licitatório, em 90 dias será feita a entrega do projeto e depois abre a licitação para construção. Em julho, conforme explicou, se não tiver nenhum retrocesso, a secretaria já espera que o processo licitatório para a intervenção já comece a ser feito.

Por Acorda Cidade