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Brasil ‘nunca antes’ esteve tão respeitado, diz Lula ao justificar viagens ao exterior


- Crédito da Foto: Ricardo Stuckert / PR - Publicado em: 26 de janeiro de 2024


Presidente sofreu desgaste pelo giro internacional no ano passado

 

 

O presidente Lula (PT) disse que o giro internacional feito por ele no ano passado, motivo de desgaste para o governo, tem sido fundamental para reabilitar a imagem do país lá fora.

“Vocês sabem, eu sou tido como um presidente que viaja muito para o exterior. Quero dizer para vocês que nunca antes na história do Brasil o Brasil esteve tão respeitado no mundo como está agora”, disse o petista na cerimônia que celebrou os 90 anos da USP (Universidade de São Paulo), na quinta-feira (25), aniversário de 470 anos da capital paulista. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

“Não sabia que a minha volta à Presidência da República e a derrubada do negacionismo neste país ia gerar tanta expectativa em todos os países do mundo”, afirmou. Acrescentou ainda que o prestígio se estende dos Estados Unidos à China.

O governo identificou arranhões na imagem de Lula em pesquisas internas realizadas no primeiro ano de seu terceiro mandato. O motivo seria justamente a quantidade de viagens internacionais que ele fez.

Segundo a Folha, as sondagens apontaram que a maioria considerou que a quilometragem internacional trouxe benefícios para o Brasil. Uma parcela considerável dos ouvidos, contudo, opinou que Lula deveria viajar menos para fora do país, e uma fatia menor ponderou que a quantidade de viagens do petista é adequada.

Sua primeira parada, em 2023, foi na Argentina, dias após assumir o cargo que já havia ocupado entre 2003 e 2010. Em um ano de governo, o petista visitou 24 países em 15 oportunidades no exterior, o que sempre defendeu como estratégia diplomática.

A previsão para 2024 é de mais excursões caseiras, até por se tratar de ano eleitoral, com muitos aliados para ajudar no pleito municipal. Mas já há no horizonte viagens para fora das fronteiras nacionais, como Estados Unidos (para a Assembleia-Geral da ONU) e Rússia (reunião dos Brics).