Com vários focos já extintos próximo aos morros mais habitados, a paisagem agora é de desolação, com áreas residenciais completamente destruídas e longas filas de carros nas ruas, onde é difícil distinguir entre veículos estacionados e pessoas tentando fugir da catástrofe.
Autoridades locais, incluindo a prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, e o governador da região de Valparaíso, Rodrigo Mundaca, alertaram para o alto número de desaparecidos, indicando que o trágico saldo de vítimas provavelmente aumentará nos próximos dias.
O presidente Gabriel Boric declarou dois dias de luto nacional a partir de segunda-feira, comparando a magnitude da tragédia aos efeitos devastadores do terremoto de 2010. Boric prometeu solidariedade e apoio do Estado aos afetados, enquanto também garantiu que aqueles responsáveis pelos incêndios enfrentarão a justiça e a repulsa da sociedade.
O governo chileno mobilizou serviços de emergência para prestar assistência às vítimas e impôs toque de recolher nas áreas afetadas para garantir a segurança pública.
A ministra do Interior, Carolina Tohá, revelou que 92 incêndios florestais assolaram o centro e sul do país.