“Subiu para 38% a parcela dos que ganham um salário mínimo”, reforçou o pedetista

Um levantamento feito pelo economista Lucas Assis, da Tendências Consultoria, a pedido do Jornal O GLOBO, apontou que no primeiro trimestre de 2022, a quantidade de trabalhadores, formais e informais, que recebiam até um salário mínimo, chegou a 38,22% do total da força ocupada. Por meio do Twitter, o pré-candidato a presidência pelo PDT, Ciro Gomes, atribuiu, na segunda-feira (6), o índice ao “desgoverno Bolsonaro”.

“A frase popular ‘além da queda o coice’ traduz muito bem a tragédia produzida pelo desgoverno Bolsonaro na vida do trabalhador brasileiro. Em especial, dos trabalhadores menos qualificados. Além de termos, hoje, o menor salário mínimo do continente – só ganhamos da Venezuela -, subiu para 38% a parcela dos que ganham um salário mínimo no universo total dos trabalhadores”, escreveu Ciro.

Ainda de acordo com o levantamento, em comparação com anos anteriores, o total de profissionais brasileiros que ganhavam até o piso era de 27,6% dos trabalhadores no último trimestre de 2015 e foi a 30,09% no mesmo período de 2018, no fim do governo Temer.