Publicado em: 22 de agosto de 2021
O governo chileno anunciou, na sexta-feira (20), que abrirá as fronteiras aos turistas “prontamente”. Segundo o Uol, o país está levando em conta a melhora contínua dos índices da pandemia de Covid-19. Também o sucesso da campanha de vacinação. Atualmente, o país está com quase 84% da população-alvo já completamente imunzada contra a doença.
Paula Daza, subsecretária da Saúde Pública do Chile, disse que, em breve, serão anunciadas as estratégias de avanço na questão das fronteiras. “Mas queremos fazer isso gradualmente, porque não queremos perder esta boa situação epidemiológica que temos”, ponderou.
Criticado pelo setor turístico, o fechamento das fronteiras chilenas foi total até 26 de julho. Após esta data, diz o Uol, o país começou a permitir as viagens de cidadãos e residentes estrangeiros com vacinação completa.
Hoje, turistas e cidadãos não vacinados estão proibidos de sair ou entrar no Chile. Exceções só nos casos de autorização excepcional de residência permanente no exterior; de realização de trabalho essencial para o país; e de trabalho humanitário ou tarefas essenciais relacionadas à saúde.
Ainda coforme o portal de notícias, o protocolo estabelece que, para entrar no país, é necessário apresentar um teste de PCR negativo, além de se submeter a outro teste no aeroporto da capital, Santiago, e de cumprir dez dias de quarentena obrigatória em domicílio ou casa de saúde.
Entre março e junho, o país vivenciou uma grave segunda onda de Covid-19, que pressionou o sistema hospitalar. Mas o Chile conseguiu controlar a situação e, neste momento, a taxa de positividade nacional, isto é, o número de casos positivos a cada 100 mil testes de PCR, é de 1,2%. Este, segundo o Uol, é um dos mais baixos índices desde o início da crise sanitária.
Nas últimas 24 horas, 763 novos contágios foram confirmados. Também 42 novos óbitos. As taxas, diz o Uol, elevam o total para 1,63 milhão de infecções e 36.566 mortes. As autoridades sanitárias também contabilizaram 5.324 casos ativos e menos de 900 doentes em unidades de tratamento intensivo (UTI). O número não era visto desde o início da pandemia, em março de 2020.