Atualmente o STR conta com um quadro de aproximadamente 3.600 associados.

Aconteceu nestes sábado (25), na Rua Juvêncio Erondilho, bairro Barroquinha em Feira de Santana a posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STR) com vigência 2020-2024. Conceição Borges foi eleita a nova diretora e volta ao cargo, após 8 anos. Quem deixou o cargo foi o agricultor José Ferreira Sales, conhecido como Zé Grande. Conceição afirmou que será um grande desafio assumir a diretoria da instituição neste contexto político atual, mas está confiante que fará um bom trabalho. Já, Zé Grande, declarou que continuará na entidade como parceiro e associado.

Conceição Borges relatou que a classe trabalhadora rural vive um momento de negação de direitos e um dos focos do trabalho, será a organização social, a aproximação da juventude e também o trabalho com as mídias sociais.

“Nós olhamos para o campo e vemos a nossa juventude que não tem perspectiva principalmente de continuar no campo. Os investimentos para a agricultura familiar são muito poucos. A própria conjuntura nos impõe que a gente faça diferente e vamos ter que fazer cursos de formação e organização social sindical, parcerias com entidades para que a gente venha a fazer cursos profissionalizantes para o nosso povo. Vamos fazer parceria com o Consórcio Portal do Sertão, com a Seplan, com o próprio território para que a gente venha desempenhar e desenvolver várias atividades”, frisou.

Conceição Borges informou que atualmente o STR conta com um quadro de aproximadamente 3.600 associados. A gestão da entidade consiste em duas modalidades: interna e externa. A modalidade externa visa apresentar o plano e as propostas da gestão as comunidades através de congressos e nesses debates são eleitos os representantes de cada distrito que vão representar o sindicato. A modalidade interna é aplicada a partir de um plano de trabalho que venha garantir a auto sustentabilidade do sindicato.

O ex-presidente, José Grande, ressaltou que tem 20 anos de atuação como dirigente sindical e oito à frente da diretoria. Para ele, esse é o momento de dar a oportunidade a outras pessoas e abrir para novas ideias. De forma que possam fortalecer ainda mais e contribuir para o trabalho do STR.

Ele pontuou que apesar do sindicato ter enfrentado momentos difíceis o resultado é positivo.

“Estou muito satisfeito. Fizemos muito. Espero que possam dar continuidade, principalmente ampliando as ações e trabalhando junto a base. Não farei mais parte da direção, mas continuarei apoiando a diretoria. O sindicato está na veia”, concluiu.

Por Acorda Cidade.