- Crédito da Foto: Reprodução / AL-BA - Publicado em: 4 de dezembro de 2024
A defesa do deputado estadual Binho Galinha (PRD) criticou as declarações do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), que se referiu aos deputados do comitê de ética como “reféns” do parlamentar do PRD. Em nota divulgada na terça-feira (3), Binho Galinha afirmou que o presidente da AL-BA “violou a presunção de inocência” e alegou que Adolfo Menezes não tem acesso às provas envolvidas no processo que acusa o deputado de liderar uma milícia em Feira de Santana.
“Ao se referir ao que ‘viram na imprensa’, o presidente da AL-BA se utiliza de ilações de quem não tem acesso ao processo, tampouco conhece as provas. Assim, viola a presunção de inocência e os demais direitos e garantias fundamentais, que são inerentes a todas as pessoas. É inadmissível que se trate uma pessoa como inimigo da sociedade. Urge destacar que os fins não justificam os meios”, afirmou a defesa de Binho Galinha.
“Até o momento, o deputado Binho Galinha não teve a oportunidade de se defender e apresentar sua versão sobre os fatos, tampouco suas provas, o que somente ocorrerá nesta semana, em resposta à acusação”, completou a defesa.
A nota também refutou as declarações de Adolfo Menezes sobre o julgamento do caso no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). O presidente da AL-BA havia afirmado que os magistrados estavam evitando julgar a acusação contra o deputado.
“Considerar que ‘três juízas já correram de julgar o caso’ também é uma falácia que ignora as garantias da magistratura e desrespeita o Poder Judiciário baiano. Dessa forma, repudia-se qualquer juízo antecipado sobre os fatos em julgamento”, concluiu a defesa.