Publicado em: 13 de julho de 2022
Efetivamente, chegamos à temporada eleitoral. Até agora tivemos ensaios, treinos, pré-temporadas e afins, que dão uma ideia de confronto, mas ainda não definem o resultado das urnas. A campanha vai aquecendo por etapas e só em setembro tomará conta do cenário nacional. Muitos têm como fato dado a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT). E que Lula é o favorito nas intenções de voto. Claramente, a situação aponta nessa direção. Contudo, as eleições costumam ser cheias de surpresas. Considerando que temos menos de três meses pela frente até o pleito, duas questões devem ser postas. Primeira é se há tempo para mudanças. A segunda é sobre o que pode mudar as tendências hoje verificadas. Os dois principais pré-candidatos disputam uma corrida para ver quem erra menos. Mas parece que não estão preocupados com isso. O favoritismo de Lula é inconteste, porém a resiliência de sua candidatura será posta à prova nos próximos três meses, quando os ataques ao passado do PT forem explorados. Já Bolsonaro tem o desafio de conquistar votos que se perderam ao longo de sua gestão. (Murillo de Aragão) |