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“A fome não espera”


Publicado em: 18 de novembro de 2021


 

No Brasil, constata-se uma crescente pobreza socioeconômica que assola mais de 51 milhões de pessoas. O primeiro direito do ser humano é viver e, para viver, é necessário ter o pão de cada dia. Todos temos o direito à sustentabilidade alimentar. A fome não espera. E essa deve e pode ser vencida: “Quem tapa os ouvidos ao clamor do pobre, também há de chamar, mas não será ouvido” (Prov. 21,13). E Jesus se identifica com o pobre: “Tive fome e me destes de comer”. (Mt 25,35)

Dar comida aos pobres é um gesto louvável, humano e cristão. No entanto, não lhes garante o direito ao trabalho, à educação, saúde, moradia e à promoção social. Não ter trabalho, nem um salário justo, não ter uma casa onde morar, são situações que atentam contra a dignidade da pessoa humana. A mão estendida do pobre é um convite para sairmos do nosso comodismo.