Ao final desta semana, o eleitor vai saber quem serão todos os candidatos à Presidência, com o fim do prazo para as convenções dos partidos. Todos, menos um. A convenção do PT, marcada para o dia 4, sábado, deve ungir o nome de Lula, mesmo com chances ínfimas de sua candidatura ir adiante, pela Lei da Ficha Limpa.
Não é difícil entender por que a insistência. De dentro da prisão, o ex-presidente mantém com mão de ferro o controle do PT: ouve até os áudios de reuniões do partido e escreve suas ordens em bilhetes que são fotografados e enviados por WhatsApp. O colunista Lauro Jardim conta que, na PF, a expectativa é que a Justiça libere o petista para dar entrevistas e até participar de debates, o que seria um pesadelo logístico.
Aqui vai um breve calendário do que de importante deve acontecer esta semana:
- No dia seguinte, quinta, é a vez de o MDB definir se o ex-ministro Henrique Meirelles será candidato. O partido está dividido, e a decisão deve ser no voto, na convenção.
- O sábado, dia 4, será cheio de convenções, com os lançamentos de Geraldo Alckmin (PSDB) e seus aliados do centrão, de Marina Silva (Rede) e de Álvaro Dias (Podemos), entre os principais nomes. Além do PT de Lula, claro.
Da Trumplândia para a Bolsolândia
Enquanto isso, Bolsonaro avança na caserna. Seus colegas da turma de 1977 da Academia Militar das Agulhas Negras, hoje generais de quatro estrelas da ativa, a patente mais alta do Exército, têm dado opiniões sobre sua candidatura |