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EUA fecha portas para empresários da Espanha por investirem em Cuba


Publicado em: 20 de fevereiro de 2020


Washington, (Prensa Latina) O governo de Estados Unidos reafirmou a negativa primeiramente ao país a empresários de Espanha por manter vínculos comerciais com Cuba, ao amparo do Título III da Lei Helms-Burton, difundiu hoje a revista Preferente.
Segundo a publicação, diretores a mais de média centena de empresas com interesses em Cuba receberam cartas assinadas pelo Departamento norte-americano de Estado com a proibição de acesso ao território estadounidense, ainda quando algum possua estabelecimentos aqui.
A decisão da administração da Casa Branca estende a esses inversores o veto imposto ao CEO da corrente Meliá Gabriel Escarrer, informação difundida a princípios de fevereiro e rubricada o 11 de outubro passado.

Simultaneamente da decisão governamental outras ações legais aqui mantiveram seu curso a inícios de ano contra os investidores espanhóis em Cuba por reclamos de uma família sobre o uso de um dos hotéis administrados por Meliá na ilha caribenha.

Pese à inédita pressão de Estados Unidos contra os grandes hoteleiros espanhóis, os inversores mantêm seu firme apoio ao turismo da maior das Antihlas.

Como parte de sua crescente hostilidade para Cuba, a administração de Donald Trump ativou o 2 de maio de 2019 o Título III da Lei Helms-Burton de 1996.

Essa norma permite aos estadounidenses interpor demandas nos cortes norte-americanas contra pessoas e entidades, inclusive de terceiros países, que invistam no território cubano em propriedades nacionalizadas depois do triunfo da Revolução o 1 de janeiro de 1959.

Em opinião de experientes, o aplicativo do texto resulta uma contradição com o direito internacional, já que esse acápite outorga autoridade de reclamantes a cubano-americanos, que eram cidadãos cubanos no momento da nacionalização das propriedades.

Em setembro passado, Meliá obteve uma falha a seu favor nas cortes quando a justiça espanhola ordenou archivar no país europeu uma demanda proposta contra o grupo pela família Sánchez-Hill, devido à suposta exploração ilegítima de uns hotéis em Cuba.