Publicado em: 3 de julho de 2020
O prefeito disse ainda que precisa de reforço para aumentar os bloqueios dos bairros, que já está sendo realizado há alguns fins de semana, e que pediu ajuda ao Governador Rui Costa.
Para o prefeito Colbert Martins Filho, fechar uma cidade como Feira de Santana por cerca de 14 dias seguidos não é uma ação de fácil execução por conta das características que ela apresenta no que diz respeito ao complexo logístico com cruzamento de várias rodovias estaduais e federais e pela quantidade de entradas e saídas. Segundo o prefeito, Feira de Santana tem cerca de 30 entradas e saídas.
O prefeito disse ainda que precisa de reforço para aumentar os bloqueios dos bairros, que já está sendo realizado há alguns fins de semana, e que pediu ajuda ao Governador Rui Costa. Ele disse também que para Salvador a ideia de lockdown também não é viável, por conta do tamanho.
“Avalio como sugestão científica do Conselho, mas acredito que o raciocínio com Feira de Santana como uma cidade que tem um complexo logístico, cruzamento de rodovias, e tantas entradas e saídas – para você ter uma força para bloquear uma cidade deste tamanho sem criar problemas maiores com o tráfego do Norte e Nordeste do país, com o tráfico de caminhões e carretas, com uma cidade deste porte que tem mais de 30 entradas e 30 saídas, que a gente conhece – é algo que não é tão simples, nem tão fácil de ser feito. Mas o que nós estamos fazendo com dois ou três bairros por vez é o que podemos, é a nossa força.
Já pedi, inclusive, reforço ao próprio governador para que a gente possa ampliar essa situação e fazer bloqueios em outras áreas da cidade também, mas o que estamos fazendo é o nosso limite. Se isso acontecer (o reforço), é o mais próprio e mais exequível também para fazermos em Feira de Santana. Uma proposta dessas para fechar uma cidade como Feira de Santana, de 14 a 21 dias, eu acho especialmente que não é uma proposta para a gente encarar com muita tranquilidade (…) Fechar Salvador e Feira de Santana por 14 dias ao mesmo tempo não é uma proposta que a gente possa avaliar seguramente por fechar as duas maiores cidades e as duas maiores economias do estado”, disse.