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Governador diz que implantará sistema de reconhecimento facial para auxiliar na segurança pública


Publicado em: 25 de julho de 2018


 

O governador Rui Costa também anunciou novidades com relação à situação do Conjunto Penal de Feira de Santana.

 

A situação do presídio de Feira de Santana, que está impedido de receber novos detentos, e uso de tecnologia para auxílio na segurança pública do estado da Bahia foram assuntos abordados pelo governador Rui Costa durante entrevista na manhã desta quarta-feira (25) no programa Acorda Cidade. Ele afirmou que o número de homicídios em todo o estado é alto e que a maioria dos crimes são motivados pelo tráfico e uso de drogas, de forma direta ou indireta.

“Estamos tomando medidas para reduzir o número de homicídios, estamos conseguindo isso ao longo dos 3 anos e meio. Esse ano, por exemplo, estamos com a redução expressiva no estado da Bahia do percentual de homicídios, comparando com 2017. Então temos conseguido progressivamente uma redução. O número ainda é muito alto, mas vamos continuar trabalhando”, destacou.

Rui Costa disse que entre as medidas para reduzir o número de crimes no estado está o uso da tecnologia. Segundo ele, a grande novidade é a implantação de um projeto piloto de rastreamento e monitoramento das cidades, além da implantação de um sistema de identificação das pessoas através da leitura facial.

“Vamos intensificar o uso da tecnologia. Queremos implantar isso em todo o estado. Quero ver se até setembro a gente apresenta a imprensa. Isso ocorre em vários países do mundo, onde as câmeras de monitoramento podem identificar o rosto de todos e fazer a identificação de quem cometeu algum crime ou tem mandado de prisão em aberto. Além disso, se em qualquer câmera aparecer a imagem de uma arma, de uma briga, poderemos identificar as pessoas envolvidas”, afirmou.

Conjunto Penal de Feira de Santana

O governador Rui Costa também anunciou novidades com relação à situação do Conjunto Penal de Feira de Santana, que está interditado, sem poder receber novos detentos, desde abril deste ano. Segundo ele, os problemas que levaram à interdição da unidade prisional já foram sanados e uma reunião será realizada nesta quinta-feira (26) com o Ministério Público.

“O juiz, devido à lotação, solicitou que não acrescentasse mais presos. Eu chamei o secretário de assuntos penitenciários, pois temos a liberação de mais 300 vagas. Havia a polêmica se podia ou não contratar através do Reda e eu cobrei uma solução. Alguns servidores, agentes penitenciários, que estavam cedidos para outras funções foram chamados de volta e já tem um quadro. As medidas já foram apresentadas ao Ministério Público, ao juiz e acredito que essa semana a gente tenha uma posição final, sobre a liberação dessas 300 vagas, já que temos os servidores necessários”, informou.

Daniela Cardoso