Atualmente, a região enfrenta desafios na atração de visitantes estrangeiros em comparação com o Sudeste. Apenas 4 a cada 10 turistas internacionais chegam ao Nordeste por voos diretos.
A proposta prevê um impacto direto nos cinco principais aeroportos nordestinos que operam voos internacionais regularmente: Fortaleza, Salvador, Recife, Natal e Maceió. Com a distribuição de novos assentos, cada um desses destinos pode ganhar, em média, dois novos voos internacionais. Esse reforço seria crucial para aumentar a competitividade da região no turismo internacional e atrair companhias aéreas interessadas.
Comparativo
O orçamento de R$ 24 milhões destinado ao programa federal é mais enxuto em comparação aos valores que estados como Ceará e Bahia já destinam anualmente para subsidiar voos internacionais. Esta dupla chega a investir até R$ 20 milhões por ano em companhias como Air France e Latam, para manter frequências semanais de ida e volta.
Além disso, o montante aprovado para incentivos em 2024 pela Embratur tem sido inferior ao necessário para atender à demanda de voos. Dados divulgados apontam que, no caso da rota do Nordeste, apenas R$ 228,8 mil foram autorizados, menos da metade do valor solicitado originalmente.