Publicado em: 28 de dezembro de 2022
Para a comentarista, a isenção de impostos sobre os combustíveis foi uma medida eleitoreira da gestão Bolsonaro; ela tem custado mais de R$ 52 bilhões aos cofres públicos.
Ao Bom dia Brasil, a comentarista Miriam Leitão afirma que o futuro ministro da Economia Fernando Haddad tem razão ao pedir que o governo atual se abstenha de tomar qualquer decisão sobre a isenção dos impostos federais para os combustíveis, promovida pelo atual presidente Jair Bolsonaro durante o período eleitoral e que pretendia ser renovada automaticamente pelo atual governo.
Segundo a comentarista, o assunto é controverso, uma vez que a isenção custa mais de R$ 52 bilhões aos cofres federais. Míriam avalia que a medida foi “eleitoreira, populista e cara” realizada pelo governo Bolsonaro, e afeta também aos estados, não só ao governo.
Míriam Leitão explica que desde que o presidente Bolsonaro tomou a decisão de fazer estes subsídios, o preço do petróleo caiu 24%. Assim, de acordo com a sua análise, haveria espaço para iniciar uma reoneração dos combustíveis pelo governo eleito, se assim for decidido por Haddad. Com o anúncio do futuro ministro da Fazenda, novas decisões deverão ser tomadas só a partir do dia 1º de janeiro.
Por Bom Dia Brasil