“Satisfação ocupar esse espaço principalmente porque não representa uma vitória pessoal. Quem tem acompanhado a trajetória do PSOL nessa cidade sabe que escolhemos o caminho mais longo. Nem sempre o mais fácil é o correto. Chegamos nesse espaço com a condição de falar o quiser, com a liberdade que quiser, da forma que quisermos, porque quem sustentou nosso processo de entrada foi o povo feirense e a partir disso quero fazer um conceito muito rápido: primeiro porque precisa ter um choque de representatividade, muitas coisas não eram discutidas e quando eram ridicularizados”, afirmou.

Jhonatas continuou: “Segundo porque vivemos uma situação em Feira de Santana que é um município entre os 100 mais ricos com orçamento de mais de R$1 bilhão, mas enfrenta mazelas de 20 anos atrás. É fruto de vontade política, a quem ganha economicamente com isso, um esquema que sustentou isso e esquema que precisa ser desmontado, seja no transporte, na saúde, do que tira o sono do povo de Feira. Vivemos um contexto que não é de democracia plena. Durante a ditatura de 64 tínhamos eleições, mas não vivenciamos uma democracia”, pontuou.

O vereador ressaltou a luta pelo partido contra o que chamou de bolsonarismo. “O nosso mandato seja uma trincheira para enfrentar o bolsonarismo que está destruindo a nossa sociedade”, disse.

“Nossa palavra tem poder, o povo nos colocou aqui para exercitar isso em seu favor, e essa será a batalha travada pelo PSOL ao longo dos dias. Vamos defender quem sente opressão e negação de direitos”, concluiu. (Daniela Oliveira/