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Líderes latinos manifestam repúdio a ataque contra caravana de Lula


Publicado em: 28 de março de 2018


Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente do Equador, Rafael Correa, prestou solidariedade a Lula

A ex-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, usou sua conta no Twitter para rechaçar a violência. “Como não o alcançam com a perseguição política e judicial, nem com a campanha permanente de difamação dos meios de comunicação, agora vão pela violência. Força Lula!”, escreveu.

Rafael Correa, ex-presidente do Equador, também manifestou sua indignação em relação ao ataque, afirmando sua “solidariedade” ao petista.

“Nossa solidariedade ao companheiro Lula e sua caravana pela paz, alegria, vitória, que acaba de ser atacada a tiros por aqueles que não podem nos derrotar nas urnas”, disse Correa nas redes sociais.
A ex-presidente do Brasil Dilma Rousseff declarou que o ataque contra os ônibus da caravana do petista “é inaceitável” e ainda denunciou “a escalada de violência na política brasileira”.

La Campora

A organização política argentina La Campora também repudiou o ataque, por meio de uma nota oficial.

“O golpe institucional que destituiu Dilma Rousseff pretende se consolidar através da violência para sustentar o programa econômico de saqueio às grandes maiorias do Brasil”, diz o documento.

“O que aconteceu ontem no Paraná foi um grave atentado contra a vida do presidente Lula, que poderia ter significado um novo crime político, produto da impotência dos setores concentrados para frear o avanço e consolidação da candidatura de Lula como alternativa ao golpe”.

“Fazemos chegar nosso mais firme repúdio à violência política contra as maiorias e sustentamos que frente ao ódio que se destaca nos grandes meios de comunicação, devemos seguir construindo a paz”.

Ataque

Dois dos ônibus da caravana do ex-presidente Lula foram atingidos por três tiros na noite de terça-feira (27) no Paraná. O petista não estava em nenhum dos veículos e ninguém se feriu.

Em entrevista ao Brasil de Fato, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleise Hoffmann, afirmou que o partido irá apresentar uma “denúncia internacional sobre a existência de milícias organizadas no Brasil, […] que tem a clara intenção, não de fazer o embate, a disputa política, mas de impedir que o presidente Lula possa ter trânsito e falar com a população”.

Em sua conta no Twitter, Lula afirmou que “se pensam que com pedras e tiros vão abalar minha disposição de lutar estão errados”.

Do Portal Vermelho, com agências