Lula diz que, em SP, será complicado de explicar ele e o vice Geraldo Alckmin em palanques diferentes. Presidente pede união entre partidos governistas e que aliados evitem confusões pelo país.

Por Natuza Nery

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (d), e o vice-presidenteGeraldo Alckmin (e) durante reunião ministerial realizada no Palácio do Planalto, em Brasília,

O presidente Lula pregou a união em prol dos candidatos do governo petista na última reunião ministerial antes de 2024, ano em que acontecerão as eleições municipais. A ideia, defendida pelo petista no encontro da última quarta-feira (20), é não gerar climão com desentendimentos e divisões em palanques pelo país.

Interlocutores do petista disseram ao blog que Lula não descarta a possibilidade de confusões ou situações pontuais de desacordos entre os partidos governistas, aliados do PT. O que o presidente pediu para os ministros evitarem o quanto puderem tais situações.

Lula sabe que, em São Paulo, será complicado explicar que ele subirá em um palanque enquanto seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), estará em outro. Ele mesmo citou este exemplo na reunião com os ministros.

Na capital paulista, o candidato de Lula é Guilherme Boulos, do Psol, já o partido de Alckmin, o PSB, tem Tabata Amaral como possível candidata — com o recém filiado Datena despontando a ser vice na chapa.

G1