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Otto veste figurino de candidato ao governo, elogia Lula e alinha discurso ao petismo


Publicado em: 2 de março de 2022


Senador do PSD participou, na quarta-feira (2), da primeira agenda pública após o senador Jaques Wagner (PT) desistir de disputar o governo da Bahia

 

Na primeira agenda pública após o senador Jaques Wagner (PT) desistir de disputar o governo da Bahia, o senador Otto Alencar (PSD), que deve substituir o petista na cabeça da chapa, vestiu o figurino de candidato a governador, elogiou o ex-presidente Lula (PT) e alinhou o discurso ao petismo.

Em um evento no município baiano de Arataca na quarta-feira (2), onde o governador Rui Costa (PT) autorizou obras e projetos, Otto discursou e disse que Lula “precisa ser exaltado sempre”. Lembrou de programas sociais do governo Lula que beneficiaram a região, e fez questão de salientar o seu alinhamento com o petismo.

“(Lula) que nós apoiamos no Senado federal. Que nós defendemos no Senado Federal. Que nós sustentamos a sua bandeira no Senado Federal. Enquanto outros se esconderam, eu tive a coragem, a decisão, por justiça, de defender o legado da presidente Dilma. Votei contra a cassação dela, votei contra a reforma trabalhista, contra a reforma da Previdência. Não posso admitir que o povo trabalhador pague a conta dura e difícil desse momento que vive o Brasil”, declarou Otto.

“Quero deixar bem claro a minha posição, a minha posição de aliança, de unidade em torno de Lula, de Wagner, de Rui Costa, de nossos deputados federais e estaduais”, acrescentou. Otto ainda atacou o aumento no valor do gás de cozinha. Disse que os preços das mercadorias vão baixar se Lula for eleito presidente da República, pois, segundo ele, “quando Lula chegar vai tirar o dólar e botar o real”.

Em seu discurso, o senador do PSD também atacou o presidente Jair Bolsonaro (PL). “O governo (da Bahia) não teve nesse período em que o atual presidente (Bolsonaro) é presidente da República não teve um R$ 1 para fazer uma obra”, criticou, ao emendar que Bolsonaro “negou a Bahia” e os eleitores devem “negar Bolsonaro” no dia da eleição.

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