- Crédito da Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil - Publicado em: 19 de março de 2024
Investigadores apontam associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público.
Jair Bolsonaro e Mauro Cid são indiciados pela PF por associação criminosa e falsificação
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informações no caso que apura a falsificação de certificados de vacinas de Covid-19.
Na prática, o indiciamento significa que o processo segue para as mãos do Ministério Público Federal, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração.
O tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também foram indiciados pelos dois crimes. Cid foi indiciado por uso indevido de documento falso.
O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos; o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos.
Após a publicação do post, o advogado de Bolsonaro Fabio Wajngarten disse ser lamentável a divulgação da informação, mas não comentou o teor o indiciamento. Já o irmão de Reis, Washington Reis, declarou ao g1 que é uma covardia o que estão fazendo com o deputado e que vão responder na justiça.
“O Gute nunca se meteu em vacina (…) O deputado Gutemberg não tem nada com esse assunto, ele não fazia parte do governo. Estava totalmente longe de tudo. O assunto vacina é política. Investigar cartão de vacina? É um acinte esse negócio. É perseguição política e covarde. É um vexame. Eu estava na linha de frente e não foi provado nada contra mim. E não será provado nada contra o Gute. Vamos provar que ele é inocente”, disse Washington Reis, atual secretário de Transportes do RJ, presidente estadual do MDB-RJ, e irmão de Gutemberg.
Por Daniela Lima, Rafael Nascimento