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Polícia ouve e libera caminhoneiro envolvido em acidente com ônibus que vinha para Bahia


- Crédito da Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais - Publicado em: 24 de dezembro de 2024


Colisão deixou 41 mortos na madrugada do último sábado (21), na BR-116, em Teófilo Otoni (MG)

 

 

O motorista do caminhão envolvido na colisão que matou 41 pessoas na madrugada do último sábado (21), na BR-116, em Teófilo Otoni (MG), apresentou-se à Polícia Civil de Minas Gerais na tarde desta segunda-feira (23). Ele teria fugido após o acidente e era considerado foragido desde então. A identidade dele não foi revelada pelas autoridades. O coletivo fazia uma viagem entre São Paulo e a Bahia, onde passaria por cidades como Elísio Medrado e Vitória da Conquista. Já o caminhão estava no trecho entre Ceará e Espírito Santo.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o caminhoneiro estava com o direito de dirigir suspenso, possivelmente por causa da apreensão da carteira dele em 2022 durante blitz da Lei Seca em Mantena, no norte de Minas, quando se recusou a fazer o teste do bafômetro.

A polícia afirmou que ele estava acompanhado de advogados e se apresentou na sede do 15º Departamento de Polícia Civil em Teófilo Otoni, onde foi ouvido pelo delegado responsável pela investigação. O conteúdo do depoimento não foi divulgado. Na sequência, o homem foi liberado.

“Uma vez que a representação pela prisão preventiva do suspeito, formulado pela PC, foi indeferida pela Justiça, e que não estavam mais configuradas as hipóteses taxativas de prisão em flagrante, o motorista foi liberado”, justificou a polícia, em nota divulgada na noite desta segunda.

O acidente envolveu ao menos um ônibus, um caminhão e um automóvel de passeio. A dinâmica dos fatos ainda está em investigação, mas, de acordo com a principal hipótese da Polícia Civil, um grande bloco de granito se soltou da carroceria do caminhão e atingiu o ônibus que seguia na rodovia, gerando um incêndio.

“Segundo o levantamento das notas fiscais, é possível atestar, de maneira preliminar, que havia excesso de peso no transporte da pedra, indicativo que, se comprovado, pode incorrer em responsabilidade criminal do condutor da carreta”, declarou a Polícia Civil mineira, em nota.