“Confesso que, se aceitar, eu quero ir para ser a primeira mulher presidente do Senado e propor, imediatamente, a reforma do Código Penal”, disse ao R7, lembrando que nunca teve intenção de se candidatar a nenhum cargo eletivo. Segundo a ministra, “precisamos melhorar as nossas penas e o sistema prisional”.

Na última quarta-feira (19), em entrevista a uma rádio, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o convite foi feito, mas que ainda não está batido o martelo.

A possibilidade da candidatura de Damares, inclusive, passou pelo crivo do ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), que é apontado como o candidato bolsonarista ao governo de São Paulo. Segundo Bolsonaro, o ministro teria gostado da ideia.

Questionada sobre o convite de Bolsonaro, Damares disse que se sentiu honrada e lembrou que há, também, a ideia de sua candidatura pelo estado do Amapá.

A definição de sua postulação ao legislativo, porém, não está definida, mas deve ocorrer até abril, prazo para que ministros saiam de suas funções para disputar o pleito no final do ano, segundo as regras eleitorais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Recentemente, o tema foi abordado por Damares em uma entrevista para um canal no Youtube. A ministra contou que há, ao menos, duas enquetes onlines sobre sua candidatura ao Senado e que, em uma delas, já alcançou mais de 50% das intenções de voto.

Damares revelou que aprecia a ideia de se lançar ao Legislativo. “Todo mundo fala que vou ser senadora. Eu escrevi que, agora, eu sei em qual estado serei senadora, mas foi uma brincadeira que eu fiz. E isso virou uma confusão, porque pegaram como verdade que serei candidata e me lançaram como candidata. E tu sabe que eu estou gostando dessa ideia?”

R7