Bahia, 26 de novembro de 2024 às 11:19 - Escolha o idioma:

Putin e Kim Jong Un assinam pacto de defesa entre Rússia e Coreia do Norte


- Crédito da Foto: Reprodução: Youtube - Publicado em: 20 de junho de 2024


facebook sharing button

Os líderes da Coreia do Norte e da Rússia firmaram um acordo nesta quarta-feira (19), que amplia sua cooperação militar incluindo um compromisso de defesa mútua em caso de ataque, sendo que Kim Jong Un descreveu esses novos laços como uma “aliança”, conforme relata a CNN Brasil.

Após uma reunião em Pyongyang com o presidente Vladimir Putin, Kim fez uma rara declaração à imprensa, anunciando a assinatura de uma “parceria estratégica abrangente”, que, segundo o líder russo, incorpora aspectos defensivos.

“O acordo de parceria abrangente assinado hoje prevê, entre outras coisas, assistência mútua em caso de agressão contra uma das partes”, disse Putin, que realizou sua primeira visita à Coreia do Norte em 24 anos.

A visita de Putin, que poderá redefinir décadas de relações entre Rússia e Coreia do Norte em um momento de crescente isolamento internacional para ambos, está sendo monitorada de perto por Seul e Washington, que demonstraram preocupação com o fortalecimento dos laços militares.

A China, principal aliada política e econômica da Coreia do Norte e cada vez mais relevante para Moscou, reagiu de maneira discreta.

Kim afirmou que o pacto fortalecerá a cooperação em políticas, economia e defesa, caracterizando-o como “estritamente voltado para a paz e defensivo” por natureza.

“As relações entre nossos países foram elevadas a um novo patamar, de uma verdadeira aliança”, destacou Kim.

No início da cúpula, Kim expressou “apoio irrestrito” às “políticas da Rússia”, incluindo o total suporte à posição de Putin na guerra na Ucrânia.

Putin afirmou que Moscou está combatendo a política hegemônica e imperialista dos Estados Unidos e seus aliados, conforme reportado pela mídia russa.

“Apreciamos muito o seu apoio consistente e inabalável à política russa, inclusive na direção da Ucrânia”, disse Putin, conforme a agência de notícias estatal RIA, no início das negociações.

Desde que Putin iniciou uma grande invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, denominada por Moscou como “operação militar especial”, a Rússia tem enfrentado sanções lideradas pelo Ocidente, especialmente pelos EUA.