Publicado em: 24 de janeiro de 2023
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, responsável pela segurança pública do Distrito Federal, informou na segunda-feira (23) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que a intervenção federal na segurança pública do DF não será prorrogada. Com a decisão, o processo de intervenção permanece até 31 de janeiro e não será estendido. Após esse prazo, o governo do DF volta a ser responsável pela Polícia Militar, Civil e outras instituições militares.
Cappelli chegou às 18 horas ao prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde estava Moraes. A reunião durou cerca de uma hora e meia. A intervenção federal no DF foi decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram atacadas por extremistas. Intervenção Após a invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, Lula editou um decreto de intervenção federal no Governo do Distrito Federal até o dia 31 de janeiro. O objetivo da intervenção é “pôr termo a grave comprometimento da ordem pública” no Distrito Federal, marcado por atos de violência e invasão de prédios públicos. A medida será coordenada pelo interventor Ricardo Garcia Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça. Renato Souza |