Publicado em: 2 de maio de 2019
Governador é apontado como possível alternativa do PT para eleições presidenciais de 2022
Apontado como nome forte para disputar a Presidência da República em 2022, o governador Rui Costa (PT) brincou nesta quinta (02) que essa notícia não pode chegar em sua casa.
“Minha mulher [a primeira-dama Aline Peixoto] quer que quando terminar o mandato eu vá cuidar só da família. Toda vez que ela ouve a possibilidade de eu ocupar qualquer outro cargo, diz que não vai mais deixar eu entrar em casa”, pontuou o governador em tom de brincadeira, ao ser questionado.
Rui ainda destacou que qualquer conversa sobre as próximas eleições, de 2020 e 2022, é prematura. “Não é momento nem de discutir candidato a prefeito”, defendeu, se referindo ao pleito municipal de 2020.
Para o governador, o momento “é de fazer caminhadas para saber os desejos e necessidades do povo […] e no início do ano que vem é um bom momento para debater nomes”.
“Precisamos unir as regiões, como estamos buscando fazer com outros governadores, e fazer o debate que precisa ser feito no Brasil”, acrescentou, citando a Reforma da Previdência, que segundo ele não resolverá o problema do déficit previdenciário nos estados.
“Esta reforma por si só não é capaz de ajudar os estados na transição desta crise. Hoje o maior sacrifício será em 2022, quando será o ápice, o pico da curva de déficit nos estados. E olhe que estamos falando de direitos adquiridos. Isso não será mudado nesta reforma. Se aposentaram 20 mil servidores nos quatro primeiros anos que governei. O direito destas pessoas está dado, não é possível discutir. O crescimento do déficit não será alterado, no curso prazo, nesta reforma. Mesmo a idade mínima, como terá a tabela de transição, no máximo você vai ampliar seis meses para algumas pessoas e 12 meses para outras [a aposentadoria]”, falou.
“Temos que discutir que tipo de financiamento os estados teriam para atravessar melhor essa crise”, disse Rui.