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Rússia acusa Ucrânia de tentar matar Putin com drones


- Crédito da Foto: Ilustração - Publicado em: 3 de maio de 2023


Moscou afirmou que Kiev tentou ataque aéreo a sede presidencial russa, na capital do país. Imagens mostram drone se aproximando do Kremlin e sendo destruído na sequência. Otan vê risco de ataques de retaliação na Europa e nos EUA.

 

Rússia afirmou na quarta-feira (3) que a Ucrânia tentou atacar o Kremlin – a sede do governo russo, em Moscou – com dois drones militares para matar o presidente do país, Vladimir Putin.

De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a tentativa ocorreu na noite de terça-feira (2), mas forças do país conseguiram interceptar os drones e impedir o ataque.

Imagens nas redes sociais mostraram fumaça e focos de incêndio na cúpula de um dos edifícios do Kremlin. Outro vídeo exibe um drone se aproximando da cúpula e explodindo na sequência (veja acima).

O Kremlin disse que a ação foi um “ataque terrorista planejado” e, por isso, se considera no direito de retaliar, segundo a agência de notícias russa RIA. O porta-voz do Parlamento russo pediu a “destruição do regime de Kiev” por conta do suposto atentado.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou ver risco de ataques a instalações de infraestrutura na Europa e nos Estados Unidos como retaliação de Moscou. O chefe de Inteligência da Otan afirmou haver um alto risco de que a Rússia sabote dutos de distrubuição de gás para a Europa instalados no mar nos próximos dias.

Os Estados Unidos afirmaram que estão verificando a autenticidade da acusação russa.

Como em outras acusações de ataques, o governo ucraniano não se pronunciou oficialmente, mas um assessor presidencial de Kiev disse que seu país não tem nenhuma relação com o ataque.

A suposta tentativa de ataque ao Kremlin coincide com uma nova ofensiva russa na Ucrânia. Mais de 25 ataques aéreos foram registrados em cidades ucranianas do sul e do centro. Pela tarde, sirenes por risco de bombardeios foram acionadas em Kiev e em cidades no centro do país.

Por g1