- Crédito da Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil - Publicado em: 22 de julho de 2021
O presidente Jair Bolsonaro confirmou, na quinta-feira (22), que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) vai assumir a Casa Civil da Presidência República. A mudança, de acordo com a Agência Brasil, faz parte da reforma ministerial que deve acontecer na próxima semana.
Em entrevista à Rádio Banda B, de Curitiba, Bolsonaro deu como quase certa a nomeação do parlamentar. “Está praticamente certo. Vamos botar um senador, aqui, na Casa Civil, que pode manter um diálogo melhor com o parlamento brasileiro”, frisou.
O presidente afirmou, ainda, que as tratativas finais acontecerão na próxima segunda-feira (26), quando o senador voltar do período de recesso. “A princípio é ele. Conversei com ele já, ele aceitou. Ele está em recesso, chega a Brasília segunda-feira, converso com ele, acertamos os ponteiros. E a gente toca o barco. É uma pessoa que eu conheço há muito tempo. Ele chegou em 95 na Câmara, eu cheguei em 91”, explicou.
Ainda conforme a Agencia Brasil, o chefe do Executivo nacional também confirmou a recriação do Ministério do Trabalho e Previdência, que, no início de seu governo, foi agrupado com outros quatro ministérios para a criação do Ministério da Economia, sob o comando do ministro Paulo Guedes.
Segundo Bolsonaro, o atual ministro da Secretaria Geral, Onyx Lorenzoni, será o titular do novo ministério e o atual chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, assumirá a gestão da Secretaria Geral. “Ele mesmo [Paulo Guedes] concordou com tirá-lo dessa parte para passar para esse novo ministério. Dá uma descompressão no Paulo Guedes e deixa o Onyx para tratar dessa questão importantíssima”, disse o presidente, referindo-se à pasta do Trabalho e Previdência.
O presidente afirmou, ainda, que o número de ministérios será restabelecido para o total de 23. Em fevereiro de 2021, com a aprovação da autonomia do Banco Central, o órgão perdeu status de ministério e se transformou em autarquia federal. Agora, a pasta a ser recriada completará a lista. “Não vai pesar em nada as finanças. Não vamos criar cargos, é apenas uma mudança de secretarias do Ministério da Economia para esse novo ministério”, destacou.
Em março, Jair Bolsonaro já havia promovido uma reforma ministerial, com trocas em seis ministérios: Casa Civil e Secretaria de Governo, ambas ligadas à Presidência da República, ministérios da Justiça e Segurança Pública, das Relações Exteriores e da Defesa e também da Advocacia-Geral da União (AGU).