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Trump nomeia Musk para liderar Departamento de Eficiência Governamental


- Crédito da Foto: Reprodução/X @america - Publicado em: 14 de novembro de 2024


A missão da nova pasta será desmantelar a burocracia federal, eliminar regulamentações excessivas, reduzir gastos desnecessários e reestruturar as agências do governo

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na terça-feira (12) a nomeação do bilionário Elon Musk e do empreendedor Vivek Ramaswamy para liderarem o novo Departamento de Eficiência Governamental. A missão da nova pasta será desmantelar a burocracia federal, eliminar regulamentações excessivas, reduzir gastos desnecessários e reestruturar as agências do governo. A iniciativa é parte do compromisso de Trump com a promessa de “enxugar” o governo, que inclui cortes substanciais em programas de benefícios populares e uma auditoria financeira e de desempenho no governo.

Trump, que abordou o tema durante sua campanha, detalhou que o grupo trabalhará em parceria com o Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, com o objetivo de concluir as reformas até 4 de julho de 2026 — o 250º aniversário da independência dos Estados Unidos. O bilionário Elon Musk, em um discurso no Madison Square Garden no mês passado, previu que poderia reduzir pelo menos US$ 2 trilhões do orçamento federal, embora esse valor ultrapasse o total anual de gastos do Congresso com as agências governamentais, incluindo a defesa.

Esses cortes podem implicar em uma grande reestruturação de programas como Previdência Social, Medicare, Medicaid e benefícios para veteranos, áreas que representam grande parte dos gastos federais. O governo dos EUA gastou mais de US$ 6,75 trilhões no último ano fiscal, com mais de US$ 5,3 trilhões sendo destinados a esses setores, que são politicamente sensíveis e difíceis de cortar sem oposição significativa no Congresso.

Musk, em um comunicado, alertou que a iniciativa terá “ondas de choque no sistema”, impactando negativamente aqueles envolvidos em práticas de desperdício governamental. “Isso vai afetar muita gente”, disse o bilionário, que assumirá a missão de reduzir custos e otimizar a gestão pública no governo federal.