- Crédito da Foto: Embratur/Divulgação - Publicado em: 4 de setembro de 2024
Com um cenário econômico positivo no país, o faturamento do turismo brasileiro registrou crescimento no primeiro semestre do ano, alcançando o melhor número desde 2019. O setor foi responsável por injetar na economia R$ 95,3 bilhões, 1,9% a mais que o registrado no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3) pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio).
Segundo a entidade, a alta foi impulsionada principalmente pela locação de meios de transporte para viagem, com aumento de 11%. Outros segmentos também apresentaram um bom desempenho, como a área de hospedagem (6,7%) e atividades culturais, recreativas e esportivas (3,9%).
“Estamos muito animados com os resultados alcançados até aqui. Isso é fruto do trabalho integrado que estamos realizando, apostando no investimento em infraestrutura turística dos destinos, na promoção de ações de sustentabilidade, na ampliação da conectividade aérea. São ações que impactam e transformam a vida das pessoas gerando crescimento econômico”, destacou o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Os transportes aquaviário e aéreo também contribuíram para o volume de receitas do turismo no país, com altas de 2,5% e 1,2%, respectivamente. A pesquisa da Fecomércio indica que o turismo nacional retomou os níveis anteriores à pandemia de Covid-19. “Estamos trabalhando para que esses números subam ainda mais”, finalizou Celso Sabino.
Plano Nacional de Turismo
Lançado em agosto deste ano, o Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027 define metas a serem alcançadas pelo setor nos próximos três anos, como o aumento de 93 milhões para 150 milhões no número de viajantes nacionais passeando pelo país, além de alcançar as marcas de 8,1 milhões de turistas internacionais visitando o Brasil e de US$ 8,1 bilhões em receitas geradas por estrangeiros.
Com o alcance das metas, é esperado um maior fluxo econômico, gerando desenvolvimento e inserção produtiva de pessoas, sustentabilidade, inovação e transformação digital, além da democratização do acesso ao turismo brasileiro.