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Últimos dias para conferir exposição em memória à Irmã Dulce no Solar Ferrão


Publicado em: 3 de janeiro de 2018


A exposição ‘A tela, o pincel e uma sublime inspiração’, em homenagem à Irmã Dulce, fica em cartaz até o próximo dia 12, no Centro Cultural Solar Ferrão, localizado no Pelourinho/Centro Histórico de Salvador, administrado pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac).

A mostra, uma realização da Assessoria de Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce, com o apoio do Governo do Estado, por meio da Dimus/Ipac, reúne 38 telas, feitas a partir de técnicas e estilos variados, assinadas por artistas renomados e anônimos que fizeram questão de retratar a religiosa que desde muito jovem chamou a atenção pelo seu trabalho social em prol do pobre, do doente, do mais necessitado.

A exposição – parte das homenagens em memória dos 25 anos de falecimento do Anjo Bom da Bahia – ainda conta com uma área dedicada à arte-educação, com realização de oficinas de arte para crianças e adolescentes, exibição de documentários e do filme Irmã Dulce. A visitação tem entrada franca. A coleção, que integra o acervo do Memorial Irmã Dulce e é quase toda composta a partir de doações, começou a ser formada com a Mãe dos Pobres ainda em vida.

“Era comum ela receber como presente uma tela com a pintura da sua imagem, o que a deixava muito envergonhada, pois não entendia o motivo para tal homenagem. Porém, desde cedo o seu trabalho de caridade chamou a atenção dos baianos, impressionados com a coragem da jovem freira, que recolhia e abrigava doentes e mendigos pelas ruas de Salvador e diariamente circulava pela cidade em busca de auxílio”, explica o assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais Irmã Dulce, Osvaldo Gouveia.

Os trabalhos trazem em comum a inspiração no Anjo Bom. Segundo a museóloga da Osid, Carla Silva, muitas das obras também “contam um pouco desses 25 anos sem a presença de Irmã Dulce, pois foram concebidas após a sua morte, por motivações diversas, demonstrando a continuidade e o crescimento do sentimento de amor, admiração, carinho, fé, devoção e respeito pela vida e obra da Bem-Aventurada. É a prova de que ela se mantém viva e presente na nossa memória, assim como as Obras Sociais, o seu maior milagre, que seguem em pleno funcionamento e crescimento, com o objetivo de servir cada vez mais e melhor a todos que precisam”.

Fonte: Ascom/Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac)